segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

19- OLÍMPIO CAMPOS


OLÍMPIO  CAMPOS
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Olímpio de Souza Campos, mais conhecido como Olímpio Campos, jornalista, sacerdote, professor e político sergipano, nasceu em Itabaianinha, em 26 de julho de 1853, sendo seus pais o Coronel José Vicente de Souza e Porfiria Maria de Sousa Campos.

Fez os primeiros estudos em Estância, depois em Lagarto, onde aprendeu latim. Em 1866, foi para Recife, onde fez os preparatórios para a carreira eclesiástica, cuja preparação foi concluída na Bahia, em 1873. Em virtude de não possuir a idade exigida pela Igreja, só foi ordenado quatro anos depois.

Iniciou a vida sacerdotal como coadjutor do vigário de Itabaianinha. Em seguida foi nomeado vigário de vila Cristinápolis (na época, vila Cristina). Em 1880 foi transferido para Aracaju, onde permaneceu até o final de 1900, ano em que se exonerou a fim de se dedicar, em tempo integral, à vida pública.
Sua carreira política foi meteórica:
  • Em 1882, deputado provincial para a legislatura 1882-1883.
  • Em 1883, deputado provincial para a legislatura 1883-1884. 
  • Em 1885, deputado geral para a legislatura de 1885-1886
  • Em 1886, deputado geral para a legislatura de 1886-1889.
  • Com a proclamação da República,  deputado constituinte.  
  • Em 1890, deputado provincial, quando organizou o partido,  católico,  de curta duração.
  • Em 1893, deputado federal para a legislatura 1893-1894
  • Em 1894, deputado federal para a legislatura de 1895 1897.
  • Em 1899,  Presidente do Estado de Sergipe para o quadriênio   1899- 1902.
  • Em 1903,  Senador da República,   quando atingiu  o ápice de sua vida pública..
Em pleno gozo de excepcional prestígio, se envolveu em renhida luta partidária, sendo assassinado no Rio de Janeiro, pelos filhos de Fausto Cardoso, no dia 9 de novembro de 1906.

O sepultamento de  Olímpio Campos, realizado em Aracaju, no dia 20 de novembro, foi uma  apoteose. O corpo, embalsamado na capital da República, foi acompanhado por uma multidão de mais de quinze mil pessoas e saudado, dentre outros, pelo intelectual Manoel dos Passos de Oliveira Teles. Havia sinais de luto por toda a cidade. Os lampeões de iluminação exibiam tarjas pretas e a Força Pública, em atitude fúnebre, acománhou o féretro pelas  ruas da cidade, até o cemitério.
O Palácio séde do Governo de Sergipe, hoje tombado e transformado em museu e situado no principal logradouro público de Aracaju (que em o mesmo nome) recebeu a denominação de “Palácio Olímpio Campos”

 

 

 

 

 






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