OLÍMPIO CAMPOS
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Olímpio de Souza Campos, mais
conhecido como Olímpio Campos, jornalista, sacerdote, professor e político
sergipano, nasceu em Itabaianinha, em 26 de julho de 1853, sendo seus pais o
Coronel José Vicente de Souza e Porfiria Maria de Sousa Campos.
Fez os primeiros estudos em
Estância, depois em Lagarto, onde aprendeu latim. Em 1866, foi para Recife,
onde fez os preparatórios para a carreira eclesiástica, cuja preparação foi
concluída na Bahia, em 1873. Em virtude de não possuir a idade exigida pela
Igreja, só foi ordenado quatro anos depois.
Iniciou a vida sacerdotal como
coadjutor do vigário de Itabaianinha. Em seguida foi nomeado vigário de vila
Cristinápolis (na época, vila Cristina). Em 1880 foi transferido para Aracaju,
onde permaneceu até o final de 1900, ano em que se exonerou a fim de se dedicar, em tempo integral,
à vida pública.
Sua carreira política foi meteórica:
- Em 1882, deputado provincial para a legislatura 1882-1883.
- Em 1883, deputado provincial para a legislatura 1883-1884.
- Em 1885, deputado geral para a legislatura de 1885-1886
- Em 1886, deputado geral para a legislatura de 1886-1889.
- Com a proclamação da República, deputado constituinte.
- Em 1890, deputado provincial, quando organizou o partido, católico, de curta duração.
- Em 1893, deputado federal para a legislatura 1893-1894
- Em 1894, deputado federal para a legislatura de 1895 1897.
- Em 1899, Presidente do Estado de Sergipe para o quadriênio 1899- 1902.
- Em 1903, Senador da República, quando atingiu o ápice de sua vida pública..
Em pleno gozo de excepcional
prestígio, se envolveu em renhida luta partidária, sendo assassinado no Rio de Janeiro, pelos filhos de Fausto Cardoso, no dia 9 de
novembro de 1906.
O sepultamento de
Olímpio Campos, realizado em Aracaju, no dia 20 de novembro, foi uma apoteose. O corpo, embalsamado na capital da
República, foi acompanhado por uma multidão de mais de quinze mil pessoas e saudado,
dentre outros, pelo intelectual Manoel dos Passos de Oliveira Teles. Havia
sinais de luto por toda a cidade. Os lampeões de iluminação exibiam tarjas
pretas e a Força Pública, em atitude fúnebre, acománhou o féretro pelas ruas da cidade, até o
cemitério.
O Palácio séde do Governo de
Sergipe, hoje tombado e transformado em museu e situado no principal logradouro
público de Aracaju (que em o mesmo nome) recebeu a denominação de “Palácio
Olímpio Campos”
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