sexta-feira, 13 de março de 2015

57- TRÊS ANTÔNIO GARCIA ROSA


PRAIA DE PIRAMBU, JAPARATUBA, SERGIPE
ssl#q=antonio+garcia+filho

Há três Antônio Garcia Rosa:
1. Antônio Garcia Rosa, nascido em 15 de julho de 1843, em Japaratuba, sendo seus pais Manuel Prudente de Jesus e Josefina Garcia Rosa.
2. Antônio Garcia Rosa, açoriano, 1º Barão de Areia Larga, aristocrata e político nascido em Horta, Areia Laarga, em 25 de agosto de 1790. Duas pessoas tiveram este título: o primeiro, Antônio Garcia Rosa, o seundo, Manuel Maria Garcia Rosa.
3. Antônio Garcia Rosa, sergipano, nascido no Engenho Riacho Preto, também em Japaratuba, em 8 de dezembro de 1877. Farmacêutico pela Faculdade de Medicina da Bahia (1897), professor e poeta. Foi um dos fundadores da Academia Sergipana de Letras (1929). Faleceu em Aracaju, em 28 de agosto de 1960. Uma de suas poesias é a seguinte:
"Quando o teu rosto de santa
Junto do meu empalidece,
A minha ternura é t nta
Que o beijo termina em prece!
 Um beijo, filho é pecado,
Diz-lhe o padre em confição,
Mas ... se o tivesses roubado,
Teria o meu perdão.
 Eis-me, afinal, resoluto,
Tenho fé que hei de esquecê-la.
Não se cobre o céu de luto
Porque se apaga uma estrela ...”
A respeito deste farmacêutico e poeta. Disse Fontes de Alencar: “Em verdade, Garcia Rosa é sobretudo um lírico perfeito... O lirismo é a poesia de todos os movimentos  mais expontâneos do coração, e por isso também  tem sido de todos  os grandes poetas da humanidade” (2).
*
O médico Antônio Garcia Rosa fez as primeiras letras em Japaratuba e cursou os preparatórios na capital da província. Em 1862, foi para Salvador, onde matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em Medicina no dia 17 de dezembro de 1870, após defender tese sobre “Clorose”. Formado, estabeleceu-se como oftalmologista na cidade de Feira de Santana, onde permaneceu até 1973. Passou, então, para Maroim, onde fixou residência e permaneceu até falecer, em 13 de Janeiero de 1877. Seu corpo foi sepultado na capela do cemitério de Japaratuba. Em sua tumba, lê-se: “Sobreviveu apenas para enceirar-se na vida profissional”.
 
 
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Guaraná, Armindo – Dicionário Bio-biográfico de Sergipe. Rio de Janeiro, 1927.
Miranda, Antônio – Poetas- Disponível em webmaster@antoniomiranda.com.br – Acesso em 10 de março de 2015.
 
 
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário