sexta-feira, 13 de março de 2015

56- ACRÍSIO CRUZ


ACRÍSIO CRUZ
rd=ssl#q=acrisio+cruz

Acrísio Cruz nasceu em Laranjeiras, em 31 de outubro de 1906, sendo seus pais Manoel Antônio da Cruz e Maria Leopoldina da Cruz.
Fez os primeiros estudos na escola da professora Zezinha  Guimarães. Depois mudou-se para Aracaju, onde se matriculou no Colégio  Tobias Barreto, do Prof. José de Alencar Cardoso, conhecido como “Professor Zezinho”.
Autodidata, apaixonado pela Educação, aos 25 anos assumiu a direção do Grupo Escolar General Siqueira Campos. Depois, dirigiu o Grupo Escolar Manuel Luiz.
Em 1940, durante a Segunda Reunião da Sociedade de Neurologia, Psiquiatria e Higiene Mental do Nordeste Brasileiro, realizado em Aracaju, apresentou um trabalho sobre personalidade infantil e escola, baseado em sua experiência como diretor do Grupo Escolar Manuel Luiz. Em 1944, publicou na “Revista de Aracaju” outro trabalho pedagógico sobre carência lúdica, apresentado no III Congresso de Neurologia.
Firmou-se assim como administrador escolar e técnico em educação, ao mesmo tempo em que se impôs como professor de Lingua Portuguesa, Psicologia Infantil, e Pedagogia. Firmou-se, também como jornalista político.
Alem de diretor de Grupos Escolares, Acrísio Cruz foi AssistenteTécnico do Departamento de Educação (1942), Técnico em Educação (1943) e Diretor do Departamento de Educação (cargo correspondente ao de Secretário de Estado) (1944-1950).
Em 1951, foi eleito Deputado Estadual.
Em vários setores da vida pública teve presença atuante:. Ocupou vários cargos importantes, participou de Conselhos, presidiu Comissões e representou o Estado de Sergipe junto a Instituições nacionais e internacionais.
Sua participação mais relevante foi no governo de José Rollemberg Leite (1947-1951), quando, no cargo equivalente a Secretário de Educação, promoveu uma grande mudança no ensino público primário, construiu mais de duzentas escolas rurais, a Escola Murilo Braga para formação de professores, cinco grupos escolares na capital e doze no interior, duas escolas superiores (a de Química e a de Economia), etc., etc. Transformou Sergipe em um laboratório-modelo do Ministério da Educação. A Escola Murilo Braga é por si só um marco educacional.
No governo de Arnaldo Garcez (1951-1955), foi Secretário da Justiça e, depois, Presidente da COAP e da SUNAB.
Em 1963, foi nomeado membro do Conselho Estadual de Educação. Com o movimento revolucionário de 1964, o Governador Seixas Dória foi deposto e preso e o Conselho Estadual de Educação submetido a intevenção.
Acrísio Cruz entrou no ostracismo político.
Sua  derradeira atividade foi na administração da Rádio Liberdade de Sergipe, onde ocupou a Diretoria Comercial (1966-1967).
Acrísio faleceu relativamente cedo, em Aracaju, aos 63 anos, em 13 de setembro de 1969.
Uma avenida no Conjunto Habitacional João Alves tem o seu  nome e uma escola em Aracaju, situada na Avenida Maranhão  chama-se  Escola Acrísio Cruz.
Logo após a sua morte Manoel Cabral Machado afirmou: “Se a morte do professor Acrísio Cruz causou na vasta roda de seus amigos uma pesada mágoa, trouxe-me mais uma sensação estranha de empobrecimento”.
Por ocasião do centenário de seu nascimento, ocorreram várias homenagens, tais como a inauguração de seu busto na Praça da Imprensa e o lançamento do livro “Viagens de volta ao Engenho Maratá”, romance inacabado, de sua autoria, organizado por suas filhas.
 
 
 
 
 
 




Nenhum comentário:

Postar um comentário