terça-feira, 3 de março de 2015

48- OFENISIA FREIRE


OFENÍSIA FREIRE
rd=ssl#q=ofenisia+freite

Ofenísia Soares Freire, mais conhecida como Ofenísia Freire, nasceu em 1913, em Estância, sendo seus pais Dionisio Soares e Emestina Esteves da Silveira Soares.
Desde muito jovem teve sua vocação literária despertada pelo seu irmão, o médico Pedro Soares, editor do jornal “A Razão”, periódico vibrante que, além de registrar as ocorrências noticiosas,  defendia opiniões políticas e ideológicas.
Iniciou as primeiras letras em Estância. Aos 11 anos mudou-se para Aracaju onde matriculou-se no Colégio Santana, e foi aluna da professora Quitina Diniz Apesar de interna do Colégio Santana, Ofenísia cursou a Escola Normal Rui Barbosa onde se formou.
Concluída sua preparação, retornou à Estância, onde passou a lecionar em uma pequena escola do povoado conhecido como Caminho do Porto. Na cidade de Estância, ensinou no Grupo Escolar Gumercindo Bessa e no Colégio Sagrado Coração de Jesus.
Algum tempo depois, mudou-se para Aracaju onde ensinou Lingua e Literatura Portuguesa, Teoria Literária e Lingua e Literatura Brasileira nos colégios Atheneu Sergipense, Tobias Barreto, Jackson Figueiredo e no primeiro curso de preparação para o concurso vestibular criado em Sergipe.
Comunista, filiada ao Partido Comunista do Brasil, disputou a eleição, em 1947, como candidata a deputada estadual e federal.  Dotada do dom da oratória, foi às ruas discursar, defendendo  suas idéias. Graças a sua palavra fácil e brilhante, contribuiu, com seus discursos,  para a transformação social do Estado. Em virtude de sua posição polítoco-partidária, foi afastada do Conselho Estadual de Educação, teve ser mandato extinto e foi suspensa temporariamente. do magistério, durante a ditadura. Seu esposo, Filemon Freire, esteve preso na mesma época, no 28º Batalhão de Caçadores.
Em 1980, foi eleita para a Academia Sergipana de Letras, onde tomou posse em 25 de novembro, ano em que publicou o livro “A Presença Feminina nos Lusíadas”, reeditado em 2.000.
Ofenísia colaborou nos jornais estancianos “A Razão” e “A Voz do Polvo”e escreveu na “Gazeta de Sergipe” (onde manteve uma coluna denominada “Arte da Gramática”), “Jornal da Cidade” e “Sergipense”, de Aracaju.
Aposentada e viiúva, passou a dedicar-se às atividades intelectuais, aceitando convites para proferir conferências e participar de tertúlias acadêmicas, revisando textos e elevando sempre, e cada vez mais, o nome de Sergipe e as qualidades de sua gente.
Ofenísia Freire faleceu em Aracaju, em 24 de junho de 2006, aos 93 anos de idade.
Seu filho Ivan, em sua homenagem, deu o nome de Ofenísia Freire ao colégio e curso de pré-vestibular mantido pela família.
 FONTE:
Barreto, Luiz Antôniio – Ofenisia Soares Freire, a mestra de todos nós. Disponível em http://www.infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=2773. Acesso em 02 de março de 2015
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário