OFENÍSIA FREIRE
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Ofenísia Soares Freire, mais
conhecida como Ofenísia Freire, nasceu em 1913, em Estância, sendo seus pais
Dionisio Soares e Emestina Esteves da Silveira Soares.
Desde muito jovem teve sua
vocação literária despertada pelo seu irmão, o médico Pedro Soares, editor do
jornal “A Razão”, periódico vibrante que, além de registrar as ocorrências
noticiosas, defendia opiniões políticas
e ideológicas.
Iniciou as primeiras letras em
Estância. Aos 11 anos mudou-se para Aracaju onde matriculou-se no Colégio
Santana, e foi aluna da professora Quitina Diniz Apesar de interna do Colégio
Santana, Ofenísia cursou a Escola Normal Rui Barbosa onde se formou.
Concluída sua preparação, retornou
à Estância, onde passou a lecionar em uma pequena escola do povoado conhecido
como Caminho do Porto. Na cidade de Estância, ensinou no Grupo Escolar
Gumercindo Bessa e no Colégio Sagrado Coração de Jesus.
Algum tempo depois, mudou-se para
Aracaju onde ensinou Lingua e Literatura Portuguesa, Teoria Literária e Lingua
e Literatura Brasileira nos colégios Atheneu Sergipense, Tobias Barreto,
Jackson Figueiredo e no primeiro curso de preparação para o concurso vestibular
criado em Sergipe.
Comunista, filiada ao Partido
Comunista do Brasil, disputou a eleição, em 1947, como candidata a deputada
estadual e federal. Dotada do dom da oratória, foi às ruas discursar, defendendo suas idéias.
Graças a sua palavra fácil e brilhante, contribuiu, com seus discursos, para a transformação social do Estado. Em
virtude de sua posição polítoco-partidária, foi afastada do Conselho Estadual
de Educação, teve ser mandato extinto e foi suspensa temporariamente. do magistério,
durante a ditadura. Seu esposo, Filemon Freire, esteve preso na mesma época, no
28º Batalhão de Caçadores.
Em 1980, foi eleita para a
Academia Sergipana de Letras, onde tomou posse em 25 de novembro, ano em que
publicou o livro “A Presença Feminina nos Lusíadas”, reeditado em 2.000.
Ofenísia colaborou nos jornais
estancianos “A Razão” e “A Voz do Polvo”e escreveu na “Gazeta de Sergipe” (onde
manteve uma coluna denominada “Arte da Gramática”), “Jornal da Cidade” e “Sergipense”,
de Aracaju.
Aposentada e viiúva, passou a
dedicar-se às atividades intelectuais, aceitando convites para proferir
conferências e participar de tertúlias acadêmicas, revisando textos e elevando
sempre, e cada vez mais, o nome de Sergipe e as qualidades de sua gente.
Ofenísia Freire faleceu em
Aracaju, em 24 de junho de 2006, aos 93 anos de idade.
Seu filho Ivan, em sua homenagem,
deu o nome de Ofenísia Freire ao colégio e curso de pré-vestibular mantido pela
família.
FONTE:
Barreto, Luiz Antôniio – Ofenisia
Soares Freire, a mestra de todos nós. Disponível em http://www.infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=2773.
Acesso em 02 de março de 2015
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