segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

44- SINFRÔNIO CARDOSO


SINFRÔNIO CARDOSO
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Sinfrônio Maurício de Azevedo Cardoso, mais conhecido como Sinfrônio Cardoso, nasceu em 19 de outubro de 1850, em Estância, sendo seus pais Joaquim Maurício Cardoso (professor de primeiras letras, de francês, de matemática e de geografia) e Joanna Baptista de Azevedo. Todos os seus irmãos eram intelectuais: Brício Cardoso, Severiano Maurício Cardoso, Melchisedek Mathusalem Cardoso, Manuel Maurício Cardoso, Ignez de Azevedo Cardoso, Amélia Cardoso e Valeriana Cardoso. Sinfrônio era tio de Maurício Gracho Cardoso, (filho de seu irmão Brício) e  de Joaquim Maurício Cardoso (político, advogado, professor universitário e governador do Rio Grande do Sul). Uma família de privilegiados ...
Fez o curso de humanidades e os dois primeiros anos de Teologia no Grand Séminaire d´Angers, na França (seu irmão, Brício Cardoso patrocinou estes estudos).
Por motivo de saúde, teve de abandonar sua formação na França e regressar ao Brasil, onde se dedicou ao magistério. Mudou´se para Barbacena,  onde ministrou aulas particulares. Em 1880. Se tornou professor e diretor de uma escola particular em Piedade, município Leopoldina Pouco depois, assumiu as cadeiras de inglês e francês do Colégio Piedade, na mesma localidade. Em 1886, mudou-se para São João Nepomuceno, exerceu o magistério secundário. Em 1801, foi designado regente das aulas suplementares de francês, no Internato do Ginário Nacional (ex-Colégio D. Pedro II), no Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1889. Em 1908, voltou para São João Nepomuceno, como professor do Grupo Escolar Coronel José Braz, assim permanecendo até 1915.
Em São João Nepomuceno  Sinfrônio gozou grande prestígio como cidadão, intelectual, e educador.  Além de possuir formação exemplar, era poeta sóbrio, prosador inspirado, e  orador excepcional. Todos reverenciavam sua cultura sólida e  variada, seu discurso  conceituoso, e sua prosa de elevado valor literário.
Em 1918, foi nomeado diretor do Grupo Escolar de Caratinga. Em 1919,  foi transferido para Campo Belo, onde  foi diretor do Grupo Escolar Cônego Ulises. Em 1921, mudou-se para a cidade de Guarará, como diretor da Escola Ferreira Marques.
Homem de fé, colaborou com o periódico “Lar Católico”, de Juiz de Fora, dirigido por Lindolfo Gomes. Este periódico  tinha como colaboradores, além de Sinfrônio Cardoso, outros intelectuais de escol, como o conde Afonso Celso, Cândido Figueiredo, Bernardo Aroeira, Brício Cardoso, e outros. Colaborou também com a “Revista do Ensino Mineiro”.
Sinfrônio Cardoso, Constantino José Gomes de Souza, Pedro Calasans, Bittencourt Sampaio, José Maria Gomes, Elzeario Pinto, Eustaquio Pinto, Joaquim Esteves, Joaquim de Calasans, Severiano Cardoso, Geminiano Paes, Eutichio Soledade e Leopoldo Amaral faziam pare do primeiro dos quatro grupos de poetas sergipanos elencados por Sílvio Romero.
Bibliografia:
  • Noites do Seminário. (Livro de estréia, 187ndianas (1879).[]
  • A Moça. Poemeto
  • Louros Esparsos ((1890)
  • A Descoberta do Brasil ( 5 volumes de poesias de 200 páginas cada um. 1 volume em francês).
  • Carlos e Alice (1904)
  • Traços biográficos do pianista brasileiro Frederico Malho. Rio de Janeiro (1906)
  • Elegias (1910)
  • Sonhos e Goivos
 
 




 
 
 


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