sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

43- PEDRO DE CALASANS


PEDRO DE CALASANS
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Pedro Luziene de Bittencourt Calasans, poeta, crítico literário, jornalista, advogado, promotor de justiça e juiz de direito, nasceu no Engenho Castelo, de propriedade paterna, no município de Santa Luzia do Itanhy, em 29 de janeiro de 1837, sendo seus pais João José de Bittencourt Calasans (tenente coronel, advogado, político, vice-presidente da província e precursor da agronomia em Sergipe) e Luisa Carolina Amélia de Calasans.
Fez os primeiros estudos no Liceu de São Cristóvão, completando-os em Recife (Pernambuco).
Em 1853, com 16 anos de idade, publicou seu primeiro livro de poesias (“Adeus !”), iniciou sua contribuição para alguns jornais da região, e ganhou notoriedade  nas rodas intelectuais da capital pernambucana.
Em 1855, publicou seu segundo livro (“Páginas Soltas”)  e ingressou na Faculdade de Direito da capital pernambucana, bacharelando-se em 16 de dezembro de 1859.
Regressando a Sergipe, assumiu a promotoria da comarca de Estância, casou-se,  e logo em seguida  separou-se.
Eleito deputado geral para a legislatura de 1861-1864, mudou-se para a capital do Império, onde fez advocacia e militou, com sucesso, no jornalismo,
Em 1858, publicou “Últimas Páginas”.
Em 1864, partiu para a Europa. Percorreu vários países e publicou três livros:  um em Bruxelas, (“Ofenísia”) e dois em Leipzig,  (“Uma Cena de Nossos Dias” -- drama em quatro atos,  e “Wiesbade” – sua obra mais conhecida).
Regressou ao Brasil, em 1867. Abandonou a política e foi nomeado juiz municipal de Caçapava, em São Paulo. Em Caçapava publicou mais quatro livros produzidos durante sua viagem à Europa: “A Campa e a Rosa” (tradução de Victor Hugo), “A Morte de uma Virgem”, “A Rosa e o Sol” e “Qual Delas ?”.
De volta às lides políticas foi eleito deputado provincial pelo Rio Grande do Sul. No ano seguinte, conseguiu remoção para a comarca de Jeremoabo (Ba) e começou a sentir os primeiros sintomas de tuberculose pulmonar. Em busca de tratamento, foi para Ilheus (Ba),  Serra e Diamantina, no interior de Minas Gerais. Em 1874, sempre na esperança alguma melhora, procurou a Ilha da Madeira,  onde não chegou porque faleceu a bordo do navio que o transportava, próximo de Lisboa.
Seu primeiro livro foi publicados no tempo em que estudava em Recife. O segundo (“Últimas Páginas”), durante uma viagem que fez a Niteroi (RJ). Os três seguintes, na Europa. Os últimos, em Caçapava. 

Sua bibliografia compreende:

POESIA:
1853 - Adeus!
1855 - Páginas Soltas
1858 - Últimas Páginas
1864 - Ofenísia
1864 - Wiesbade
1867 - A Morte de Uma Virgem
1867 - A Rosa e o Sol
1867 - Qual Delas?
1870 - Brazilina
1875 - Camerino: episódio da guerra do Paraguai
1881 - As Flores de Laranjeira
1900 - Waterloo
1906 - A Cascata de Paulafonso
                                                   CRÍTICA:
1859 - Traços Ligeiros Sobre o Casamento Civil
1861 - A Demagogia Entre Nós
                                                     TEATRO:
1864 - Uma Cena de Nossos Dias (drama em 4 atos)
 


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