domingo, 30 de novembro de 2014

08- AUGUSTO CÉSAR MACIEIRA DE ANDRADE

 
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Augusto César Macieira de Andrade nasceu em 3 de março de 1954, em Aracaju, sendo seus pais Walter de Araújo Andrade e Altair de Siqueira Macieira.
Sua mãe, pianista de escol e pessoa muito conhecida, foi sub-coordenadora do antigo Instituto Nacional de Previdência Social. Seu pai, amante da música e cinéfilo apaixonado, colocou seu filho no caminho do cinema e do teatro.
Em 1959, Augusto César iniciou os primeiros estudos no Colégio Salvador, um dos estabelecimentos de ensino mais conceituados de Sergipe.
Em 1968, concluiu o  estudo de humanidades no Atheneu Sergipense e, chegado o momento de realizar  o concurso vestibular, abandonou o sonho de realizar o curso de cinema na Universidade de São Paulo, e seguiu o conselho paterno, optando pela Medicina. Assim, em 1972, ingressou na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Sergipe, pela qual foi graduado em 26 de dezembro de 1980. Especializou-se em Ginecologia e Obstetrícia e exerceu a especialidade, inicialmente no Hospital de Cirurgia (em Aracaju) e, depois, no Hospital Pedro Ernesto (no Rio de Janeiro).
“Eu botei muita gente no mundo. É uma sensação incrível aquela de  pegar uma criança, trazer uma vida nova para o mundo”, dizia Augusto César aos amigos.
Apesar do entusiasmo, não resistiu ao sonho da infância: deixou a Obstetrícia e se dedicou ao cinema e ao teatro. Na verdade, ele começou a fazer cinema aos 14 anos de idade, quando utilizou uma filmadora oferecida pelo seu pai. Depois, em 1972, por ocasião do Primeiro Festival Nacional de Cinema Amador, promovido pela Universidade Federal de Sergipe, conquistou o terceiro lugar com um desenho animado de sua autoria. No Segundo Festival, no ano seguinte, ganhou o primeiro lugar com o filme “Muié Rendeira”. A partir deste sucesso sua produção cinematográfica se tornou exuberante, chegando a corresponder a cerca de noventa por cento de toda atividade cinematográfica de Sergipe. Inúmeros foram os prêmios e troféus que conquistou.
No teatro sua carreira foi igualmente brilhante. Na década de 70 produziu várias peças teatrais no Rio de Janeiro, onde passou a residir.
Em 1980, tornou-se o primeiro sergipano a ter registro profissional no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões Públicas do Rio de Janeiro.
Em 1983, a convite de Paulo Resende, produtor do “Sítio do Picapau Amarelo”, da Rede Globo, desempenhou o papel do personagem “Dr. Caramujo”. Logo depois, representou os papeis de “Bagre Mordomo” e “Jaboti”.
Participou de vários documentários, novelas e programas da Rede Globo e da Rede Manchete (“Caso Verdade”, “Um Infinito Amor”, “Partido Alto”, “Irmãos Coragem”, “Linha Direta”, “Louco Amor”, “Corpo Santo”, e outros).
Regressando a Sergipe, dirigiu o Teatro Atheneu e lutou pelo engrandecimento artístico do Estado.
 FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Santos, Osmário – Augusto César Macieira de Andrade. Aracaju, 2002.
 
 
 

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