SANTO SOUZA
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José dos Santos Souza, poeta, jornalista e crítico literário,
mais conhecido como Santo Souza, nasceu em Riachoelo, em 27 de janeiro de 1919.
Viveu a infância em sua cidade
natal onde, aos 13 anos, revelou sua vocação poética. Autodidata, aprendeu
música em 3 meses, a ponto de e
compor clarineta para uma namorada. Aos
17 anos, mudou-se para Aracaju, onde trabalhou
em uma farmáciadurante quase dez anos.
Em 1938, retornou à poesia. Entre
a poesia e a música viveu até 1953, quando publicou seu primeiro livro,
intitulado “Cidade Subterrânea”. A este seguiram-se outros: “Caderno de Elegias” (1954), “Reliquias”
(1955), “Órfica” (1956), “Pássaro de Pedra e Sono” (1964), “Concerto e
Arquitetura” (1974), “Pentáculo do Medo” (1980), “A Ode e o Medo” (1988), “Obra
Escolhida” (1989), “Âncoras de Arco” (1994), “A Construção do Espanto” (1998) e “Rosa de
Fogo e Lágrimas” (2005).
Santo Souza é membro efetivo da Academia Sergipana de Letras e da Associação
Sergipana de Imprensa e membro corresponde da Academia Paulista de Letras. Para
o crítico de arte Jackson da Silva Lima,
Souza Santo mergulhando fundo na simbologia e no esoterismo, revela
grande afinidade com Fernando Pessoa, Valery, Rilke outros poetas da mesma
categoria.
Santo Souza recebeu honrarias,
das quais destacamos o Grande Prêmio da Crítica, conferido pela Associação
Paulista de Críticos de Artes, em 1995.
Viveu em Aracaju até o
falecimento, ocorrido em sua residência, no bairro de Siqueira Campos, no dia
18 de abril de 2014. Poucos dias depois, deveria lançarr mais um livro: “Ponte
para os Trágicos”.
“Santo Souza, autodidata, alcançou largo
conhecimento, inclusive de idiomas estrangeiros; e nos legou considerável
acervo biblíográco de poesias e crônicas” (Fontes de Alencar)
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“Cravar a estrela no chão / e dizer à noite: agora, /afaste-se a escuridão / que eu vou chegando com a aurora.
E fazer brotar da terra / - da terra que tudo faz – / não a treva e o ódio da guerra, / mas a luz e o amor da paz.
Que eu vim traçar nos caminhos / (invés de dor e agonia) / a rota livre dos homens / com as tintas claras do dia”
(“BALISA”, de Santo Souza)
REFERÊNC IAS BIBLIOGRÁFICAS
- Morais, Giselda. Santo Souza. Disponível em http://www.jonraldepoesia.jor.br/santosouza.html.. Acesso em 10 de maio de 2015.
- Wikipediaq. Santo Souza. Disposível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Souza.Acesso em 10 de maio de 2015.
- --------------- Santo Souza – Disponível em http://redesergipedecultura.Acesso em 10 de maio de 2015.
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