HERMES FONTES
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Hermes Floro Bartolomeu Martins
de Araújo Fontes, mais conhecido como Hermes Fontes, compositor e poeta
sergipano, nasceu em 28 de agosto de 1888, em Boquim, sendo seus pais Francisco
Martins Fontes e Maria de Araújo Fontes.
Fez os estudos iniciais em sua
terra natal. Aos oito anos de idade, mudou-se para Aracaju, onde foi aluno do professor
Alfredo Montes. Seu talento impressiou seus professores, colegas e
contemporâneos, motivo pelo qual o presidente de Sergipe, Martinho Garcês, o
levou para estudar na capital da República.
Ao chegar ao Rio de Janeiro,
Hermes deu vasão ao seu excepcional talento. Aos 15 anos, principiou a
colaborar em vários jornais, De início
colaborou no “O Fluminense”, Depois,
passou para outros jornais: (“O Imparcial”, “A Folha do Dia”, “O Diário de
Notícias” ...) e várias revistas (“Careta”,
“Fom-Fon”, “Tribuna Tagarela, ”Atlântida”, “Brasil Revista das Revistas”, “América
Latina”, “Kosmos”, etc.). Tornou-se, também, caricaturista.
ngressou na Faculdade de
Direito, onde foi aluno de Sívio Romero,. Diplomou-se em 1911, mas nunca
exerceu a profissão.
De 1903 até a sua morte desenvolveu
intensa atividade jornalísitca e literária. Em 1904 fundou o periódico “A Estreia”.
Em 1908, publicou “Apoteoses” e a partir de então dedicou-se ao jornalismo, à critica literária e às letras . Em artigos e ensaios, abordou vários
aspectos da vida brasileira mas não acompanhou a celeridade dos adeptos do Futurismo. No dizer
de Luiz Antônio Barreto, “Hermes Fontes foi um artista completo, que conquistou
o público, mereceu opinião favorável dos críticos e o reconhecimento pleno de
de sua intensa atividade intelectual mas, apesar disso, foi um retardatário” (Obra
citada).
Hermes Fontes integrou a Academia
Brasileira de Letras e participou da criação da Academia Sergipana de Letras. onde
inaugurou a Cadeira 16, que tem como
patrono o poeta Pedro de Calazans. “A aprovação do nome de Hermes Fontes entre
os fundadores da Academia Sergipana de Letras parece representar uma homenagem
ao poeta, pois outros sergipanos residentes fora do Estado e com nome feitos na
cultura brasileira, como Laudelino Freire, Aníbal Freire, João Ribeiro, Manoel
Bonfim, Graccho Cardoso, Deodato Maia, Barreto Lima[ e muitos outros foram
deixados nas cadeiras de Sócios Correspondentes. A quebra de uma regra que a
Academia até hoje conerva comprova o prestígio de Hermes Fontes em Sergipe”
(Ibidem).
Como cidadão, fez parte da campanha
civilista, comprometendo-se com a candidatura de Rui Barbosa e efrentando os partidários de Hermes da Fonseca.
De sua bibliografia, constam: ”Apoteoses”
(1908, republicado em 1915), “Miragem do Deserto” (1913. Republicado em 1917). “Gêneses
(1913), “Ciclo da Perfeição” (1914), “O Mundo em Chamas” (1914). “Juizo Efêmro”
(1916), “Epopeia da Vida” (1017), “Microcosmo” (1919), “Lâmpada Velada” (1922),
“Despertar” (1922). “A Fonte da Mata” (1930). Após a sua morte, Povina
Calvacanti publicou uma coletânea, intitulada “Poeasias Escolhidas” (1944). Em “Despertar”,
Hermes Fontes fez uma dedicatória a Sergipe, nos seguintes termos: “A Sergipe, terra de meu berço, e berço de meu
pai e em cuja entranha dorme sono eterno minha mãe, que lá teve berço e túmulo”.
Hermes Fontes suicidou=se no Rio
de Janeiro, em 25 de dezembro de 1930, aos 42 anos de idade e mereceu uma hermida levantada em sua homenagem no
Passeio Público”, em pleno coração da cidade. Com a reforma deste logradouro, a
ermida foi retirada, provocando justa
revolta dos inconformados.
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Barreto, Luiz Antônio- Hermes
Fontes. Disponível em http://www.infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=31024.
Acesso em 19 de dezembro de 2014.
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