terça-feira, 12 de maio de 2015

65- SANTO SOUZA


SANTO  SOUZA

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José dos Santos  Souza, poeta, jornalista e crítico literário, mais conhecido como Santo Souza, nasceu em Riachoelo, em 27 de janeiro de 1919.
Viveu a infância em sua cidade natal onde, aos  13 anos, revelou  sua vocação poética. Autodidata, aprendeu música em 3 meses, a ponto de  e compor  clarineta para uma namorada. Aos 17 anos,  mudou-se para Aracaju, onde trabalhou em uma farmáciadurante quase dez anos.

Em 1938, retornou à poesia. Entre a poesia e a música viveu até 1953, quando publicou seu primeiro livro, intitulado “Cidade Subterrânea”. A este seguiram-se outros:  “Caderno de Elegias” (1954), “Reliquias” (1955), “Órfica” (1956), “Pássaro de Pedra e Sono” (1964), “Concerto e Arquitetura” (1974), “Pentáculo do Medo” (1980), “A Ode e o Medo” (1988), “Obra Escolhida” (1989), “Âncoras de Arco” (1994),  “A Construção do Espanto” (1998) e “Rosa de Fogo e Lágrimas” (2005).

Santo Souza é membro efetivo da  Academia Sergipana de Letras e da Associação Sergipana de Imprensa e membro corresponde da Academia Paulista de Letras. Para o crítico de arte  Jackson da Silva Lima, Souza Santo  mergulhando  fundo na simbologia e no esoterismo, revela grande afinidade com Fernando Pessoa, Valery, Rilke outros poetas da mesma categoria.
Santo Souza recebeu honrarias, das quais destacamos o Grande Prêmio da Crítica, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1995.

Viveu em Aracaju até o falecimento, ocorrido em sua residência, no bairro de Siqueira Campos, no dia 18 de abril de 2014. Poucos dias depois, deveria lançarr mais um livro: “Ponte para os Trágicos”.

 “Santo Souza, autodidata, alcançou largo conhecimento, inclusive de idiomas estrangeiros; e nos legou considerável acervo biblíográco de poesias e crônicas”  (Fontes de Alencar)

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“Cravar a estrela no chão / e dizer à noite: agora, /afaste-se a escuridão / que eu vou chegando com a aurora.
E fazer brotar da terra / - da terra que tudo faz – / não a treva e o ódio da guerra, / mas a luz e o amor da paz.
Que eu vim traçar nos caminhos / (invés de dor e agonia) / a rota livre dos homens / com as tintas claras do dia”

                (“BALISA”, de Santo Souza)

 
REFERÊNC IAS BIBLIOGRÁFICAS

 

  1. Morais, Giselda. Santo Souza. Disponível em http://www.jonraldepoesia.jor.br/santosouza.html.. Acesso em 10 de maio de 2015.
  2. Wikipediaq. Santo Souza. Disposível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Souza.Acesso em 10 de maio de 2015.
  3. --------------- Santo Souza – Disponível em http://redesergipedecultura.Acesso em 10 de maio de 2015.

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